Kit de formação |
Como Utilizar | Programa de Formação | Exercícios | Estudos de Caso | Dilemas Éticos | Outros Recursos | Contactos | |
Introdução à RSE | Ética Empresarial | Local de Trabalho | Ambiente | Mercado | Comunidade |
Grupos-Alvo Específicos |
Profissionais
sem formação ou experiência na área da RSE que pretendam desenvolver
os seus conhecimentos sobre esta temática
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Perfil Específico do Formador |
Para além das competências e experiência definidas no perfil geral do formador não são recomendadas competências ou experiência específicas para este módulo de formação. |
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Objectivo Geral |
Após
o módulo de formação, os participantes serão capazes de compreender o
conceito de RSE, as suas áreas globais e temas principais assim como
compreender a importância da integração da RSE nas estratégias e
operações das empresas e organizações.
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Após
o módulo de formação os participantes serão capazes de:
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Conteúdos Teóricos / Conteúdos Programáticos |
Existem
diferentes possíveis abordagens à RSE.
Estas
são questões fundamentais a que vários estudos, sondagens e
publicações tentam dar resposta e que deverão ser destacadas e
discutidas neste módulo.
Outro centrado no ponto de vista das PMEs e da sua responsabilidade perante às suas partes interessadas “externas” (comunidade envolvente e ambiente, não tratando as partes interessadas “internas”) – Relatório “European SMEs and Social and Environmental Responsibility” (Observatório Europeu das PMEs, Comissão Europeia, 2002) e disponível em
Este
relatório fornece uma visão abrangente do envolvimento, atitudes, custos/benefícios
e barreiras sentidas pelas PMEs em relação à sua responsabilidade face
às partes interessadas “externas”, fornecendo informação
quantitativa e qualitativa na qual o formador se pode apoiar
para a apresentação e discussão das questões anteriores. Neste sentido,
aconselha-se a leitura do Capítulo 3 para as questões relativas à “responsabilidade
das PMEs para com a sua comunidade externa” e do Capítulo 4 para
questões relativas à “Responsabilidade ambiental das PMEs”. Ver,
também, o “Resumo” para uma visão geral e sintética dos principais
resultados do estudo. Na
verdade, as razões e motivações para ser socialmente responsável são
simples. É uma exigência crescente do ambiente em que as empresas operam. Sendo
a responsabilidade social das empresas um processo através do qual as
empresas gerem as suas relações com uma variedade de partes interessadas
que
podem ter uma influência efectiva na sua licença para operar, o business
case da
RSE torna-se óbvio. Assim, deve ser tratada como um
investimento, não como um custo, da mesma forma que a gestão da
qualidade. A RSE permite, assim, uma abordagem financeira, comercial e
social inclusiva que leva a uma estratégia de longo prazo minimizadora
dos riscos associados à incerteza. De
facto, há um
mundo de novas oportunidades de negócio na intercepção entre
sucesso empresarial, responsabilidade social e preocupações ambientais,
do qual as PMEs podem e devem tirar partido. Os estudos de caso
desenvolvidos para o programa de formação são exemplos de que há boas razões
e motivações, benefícios e vantagens para as empresas
promoverem condutas e práticas socialmente responsáveis. Claro que há,
também, dificuldades e obstáculos a ultrapassar e, mais uma vez, os
estudos de caso podem ser usados como exemplos de como outras PMEs o
conseguiram fazer. Ao
integrar a responsabilidade social das empresas nas suas estratégias, as empresas
estão a enviar um sinal claro às várias partes interessadas
com quem interagem: empregados, accionistas, investidores, consumidores,
fornecedores, autoridades públicas e organizações não governamentais (ONGs).
Ao fazê-lo, as empresas estão a investir no seu próprio futuro, podendo,
seguramente, esperar que o seu empenho voluntário em práticas
socialmente responsáveis as ajude a aumentar
a sua rentabilidade. Na
verdade, não devemos esquecer que, de acordo com as conclusões do estudo
da MORI acima mencionado, os consumidores admitem que o
compromisso de uma empresa com a responsabilidade social pode influenciar
as suas decisões de compra e concordam em pagar mais por um
produto ambiental e socialmente responsável. Neste
ponto da discussão, é fundamental assegurar que os participantes
compreendem a importância de identificar
as suas partes interessadas tendo por objectivo encontrar
formas de trabalho em conjunto para benefício de todos. De facto, o
envolvimento das partes interessadas de um negócio tem sido
sempre crucial para o desempenho de uma organização.[Formas
tradicionais de envolvimento, tais como o envolvimento dos membros, o voto
dos cidadãos, o diálogo e negociação com os empregados, há muito que
foram institucionalizados através de políticas, normas e regulamentos.
Foi através destas abordagens que as organizações conseguiram obter das
partes interessadas a sua contribuição para o sucesso das organizações. Os
desafios organizacionais actuais e a necessidade de alcançar um
desenvolvimento sustentável tornam mais importante o envolvimento de
partes interessadas anteriormente ignoradas, assim como de novas partes
interessadas, em novos tópicos e de novas maneiras. Isto é verdade, para
empresas comerciais que entram em novos mercados ou que enfrentam uma
sociedade de expectativas em constante mudança. Também é verdade para
organismos públicos, por exemplo, no contexto do desenvolvimento de novas
regulamentações e abordagens de serviço público.
Além
disso, os imperativos do desenvolvimento sustentável reforçam a
necessidade de as empresas se envolverem com as partes interessadas para
realizar objectivos organizacionais específicos, assim como para
enfrentar desafios sociais, ambientais e económicos
cada vez mais globais.
Outros pontos importantes que devem ser sublinhados num módulo de “Introdução à RSE” dizem respeito ao “estado da arte da RSE” e às “tendências esperadas”, procurando dar aos participantes uma visão geral sobre o “estado da arte” neste campo (a nível nacional e europeu) assim como as tendências de evolução esperadas na área. Assim,
para além das fontes de informação anteriormente mencionadas,
destacaríamos o relatório “Responsabilidade Social das Empresas:
Estado da Arte, 2004” desenvolvidos no âmbito do Projecto Piloto
Leonardo da Vinci “CSR/SME
- Promoting Social Responsibility in
Small and Medium Size Enterprises” (Promover a Responsabilidade
Social em Pequenas e Médias Empresas) disponível para os seis países
envolvidos no projecto (AT, EE, HU, IT, NL, PT) e
que recolhe informação nacional relevante sobre o “estado da arte”
da RSE, razões e motivações para as empresas agirem de forma
socialmente responsável, benefícios para o negócio e obstáculos ao
envolvimento por parte das empresas em actividades socialmente
responsáveis, assim como as tendências esperadas em termos de RSE. Para
este ponto em particular, recomendamos igualmente o relatório “Corporate
Social Responsibility: State of the Art – Highlights Report 2004”,
trabalho resultante dos relatórios anteriores, incluindo uma síntese dos
aspectos mais importantes encontrados durante a investigação e dedicando
um capítulo às tendências esperadas na área da RSE e aos dados mais
importantes relativamente às oportunidades e aos obstáculos ao
desenvolvimento de práticas socialmente responsáveis nos países
parceiros. À
medida que o tema da responsabilidade social das empresas se torna, cada
vez mais, parte integrante do planeamento estratégico das empresas e das
suas operações do quotidiano, cresce a exigência
de que gestores e colaboradores de empresas tomem decisões de negócio
baseadas em critérios adicionais em relação aos que foram
tradicionalmente formados para ter em consideração. Os
modelos tradicionais de comportamento organizacional, gestão estratégica
e mesmo de ética nos negócios nem sempre fornecem a preparação
suficiente para gerir empresas neste novo contexto. É
por isso que é tão fundamental integrar
a responsabilidade social das empresas na formação dos gestores e
empregados actuais numa estratégia de antecipação das
competências que serão necessárias no futuro. Este programa de
formação é um pequeno contributo para colmatar essas necessidades. Para
além destas 4 áreas globais de enquadramento das boas práticas de RSE,
a parceria do projecto elegeu uma 5ª área de RSE – Ética Empresarial – assumindo que,
subjacente a qualquer acção realizada pelas empresas no âmbito das
quatro áreas anteriores, tem de haver um comportamento ético das
empresas e dos seus gestores, proprietários e empregados.
A
Ética é vista neste projecto como o “elo de ligação” que mantém
juntas todas as peças e as torna um todo coerente, congruente,
sustentável, responsável e eficaz do ponto de vista empresarial.
Assim, neste módulo serão apresentadas, de uma forma concisa, sistemática e holística, as 5 áreas globais de RSE e as suas interacções:
1.
Ética
Empresarial
2. Local de Trabalho 3. Ambiente 4. Mercado 5. Comunidade Para apresentar as 5 áreas globais e o seu enquadramento no contexto mais vasto da RSE foi concebido um “Mapa da RSE”, que deverá ser utilizado.
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Estrutura do Módulo |
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Métodos e Actividades de Formação Prática |
O
formador utilizará os seguintes métodos pedagógicos principais:
Para
o Programa
Base (4h) é recomendado o desenvolvimento das seguintes
actividades de formação prática:
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Recursos / Materiais Didácticos / Pedagógicos |
Quadro negro/quadro branco Flip charts Projector de vídeo Computador Mapa da RSE Exercícios 1.1., 1.2. e 1.3. Estudo de Caso nº 7 “Empresas Responsáveis – Questionário de Sensibilização”, Comissão Europeia, DG Empresa, 2004 “Como Organizar uma Visita a uma Empresa Socialmente Responsável – Guia Prático”, desenvolvido no âmbito do Projecto Piloto Leonardo da Vinci “CSR/SME - Promoting Social Responsibility in Small and Medium Size Enterprises” (Promover a Responsabilidade Social em Pequenas e Médias Empresas) (programa alargado) Exercício 1.4. (programa alargado) Questionário de Avaliação da Acção pelo Participante
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Duração |
Se planeia desenvolver um módulo de formação de " Introdução à RSE" com mais de quatro horas, sugerimos que adicione ao programa base uma, ou mais, das seguintes actividades extra:
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